Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração sexual Infantil

A abordagem para esse tema precisa ser incisiva nas questões referente as fêmeas em nossa sociedade. Segundo dados da Secretaria dos Direitos Humanos, os números de casos de abuso e exploração sexual no nosso país é alarmante, sendo crianças entre 1 e 5 anos as maiores vítimas e em sua grande maioria meninas. O levantamento da ONDH
Em 2020, mostra que 73% dos casos são dentro da própria casa e 40% cometidos por pais e padastros.

O sexo masculino corresponde a 87% dos abusadores com idade entre 25 e 40 anos sendo suas vítimas crianças e adoslecentes até os 17, e em 1 em cada 3 meninas no Brasil serão vítimas de abuso ou exploração sexual infantil.

Esses dados nos demonstram fortemente o controle sexual que os homens têm sobre as crianças, sendo sua grande maioria do sexo feminino, destinada a ser controlada pela sociedade patriarcal que hoje se acopla aos capitalistas, partidos políticos e colonizadores, não obstante, sendo realizadas por homens da classe trabalhadora que sofrem consequências diretas do colonialismo e capitalismo mas utiliza do seu poder como homem para violar e escravizar a classe sexual feminina seja com a moral, a igreja, a cultura, os costumes, o casamento e a prostituição.

Como se já não bastasse esses abusos dentro da própria casa vemos crescer fortemente a exploração sexual para lucrar em cima da violação de corpos infantis. Desde a pornografia, TV, redes sociais, propagandas de cerveja etc as mulheres são representadas de maneira perversa e objetificadora, infantilizando nossos corpos, também adultizando crianças tranformando-as em mercadorias seja nas redes sociais como no tiktok onde milhares de meninas estão expostas com autoridade dos pais, ou violadas e gravadas rendendo dinheiro para sites pornográficos e também no submundo da internet, onde homens acessam cenas de tortura e estupro cometidas contra crianças.

Um exemplo de resistência dentro do movimento radical de mulheres no Brasil é a luta contra a SAP que com a ajuda do Estado legitima cativeiros sexuais no Brasil. Pais conseguem a guarda de crianças utilizando a Lei de Alienação Parental para incriminar mulheres que denunciam abusos, fazendo com que eles se tornem as vítimas e mães as manipuladoras.

O estado brasileiro mantém essa lei que tem bases nazistas e eugenistas; (ler @brasilcontrasap e @sangracoletiva) e precisamos urgentemente massificar essa pauta em todo movimento de mulheres que minimamente se propõe a libertação feminina.

A luta em defesa das crianças é uma luta pela libertação da nossa classe sexual e toda dominação cujo o homem é o responsável.

Seguimos lutando!